Olá! Espero que você e seu fígado estejam bem. Afinal, mesmo que ele tenha uma extraordinária capacidade de se regenerar, doenças como o alcoolismo podem levar à insuficiência hepática crônica grave. E ela pode ser fatal. Diante disso, o único remédio é substituir o fígado doente por um sadio. E fazer isso não é nada simples.
Primeiro, porque o paciente com cirrose alcoólica só será transplantado se conseguir ficar em abstinência por mais de seis meses. Atingida essa árdua meta, começa a busca por um doador compatível.
Daí, há duas opções: usar o fígado de uma pessoa que teve morte cerebral ou retirar parte do órgão de uma pessoa viva que aceite fazer a doação.
No caso do doador ser falecido, a família precisa autorizar a retirada do fígado antes que ele comece a deteriorar. O que é muito rápido e fácil de acontecer.
Já no transplante inter-vivos é fundamental que o doador esteja em perfeitas condições de saúde para ceder metade de seu fígado, que ele seja bem aceito pelo receptor e em cerca de seis meses o fígado de ambos atinjam o tamanho normal.
Feito o transplante, que envolve suturas nas principais vias sanguíneas que passam pelo fígado e o restabelecimento do fluxo da bile, um fluido produzido no fígado e lançado no intestino para auxiliar a digestão, começa o período de mais ansiedade. De saber como o corpo reagirá à presença do novo órgão.
Para evitar as crises de rejeição, a maioria das pessoas precisa tomar medicamentos imunossupressores para o resto da vida e consultar o médico regularmente.
Apesar dessas restrições, ela pode voltar a trabalhar, estudar, praticar as atividades que gosta, namorar e até ir ao churrasco no fim de semana. Sempre com moderação, claro.
Viu como fígado é coisa séria?
Então, cuide bem do seu consultando um gastroenterologista com título de especialista em hepatologia pela Sociedade Brasileira de Hepatologia. E continue ligado nas dicas do AI, MEU FÍGADO! Um abraço, e até o próximo vídeo.
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