Há cinco estágios para classificar o paciente cirrótico com câncer primário de fígado e, assim, definir qual será o tratamento mais adequado para ele.
No estágio classificado como muito precoce, os tumores são únicos e têm menos de 2 centímetros, a função hepática está preservada e o paciente está em bom estado geral.
Já no estágio precoce os tumores são únicos ou há até 3 nódulos com até 3 centímetros de tamanho cada um. A função hepática do paciente está preservada e ele está em bom estado geral.
O estágio intermediário é marcado por inúmeros nódulos, a função hepática está preservada e o paciente possui um bom estado geral. Porém, no estágio avançado o tumor já invadiu a veia porta, atingiu outros órgãos além do fígado, que ainda tem sua função preservada. Mas, o estado geral do paciente é regular. Por fim, o estágio terminal acontece quando a função do fígado está insuficiente e o estado geral do paciente é deficiente.
De maneira geral, nos dois estágios iniciais as opções de tratamento podem ser curativas. Caso da ablação, da ressecção e do transplante, com expectativa de sobrevida de mais de 5 anos.
No estádio intermediário, a opção terapêutica é a quimioembolização seletiva do tumor através do cateterismo da artéria hepática. Com expectativa de sobrevida de 2 a 5 anos.
Já no estádio avançado, a conduta terapêutica atual consiste na utilização de tratamento sistêmico com medicamentos, com expectativa de sobrevida de mais de 1 ano. E, no estádio terminal, está indicado adotar os melhores cuidados de suporte, e a expectativa de sobrevida gira em torno de 3 meses.
Esses estágios ajudam a entender que a possibilidade de cura do câncer de fígado está intimamente associada a detecção precoce do tumor. Por isso é que, na dúvida, consulte um gastroenterologista especialista em hepatologia.
Um abraço, e até o próximo AI, MEU FÍGADO!
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