Atualmente, há cinco medicamentos em fase 3 de estudo, que é quando o novo remédio é comparado com o tratamento padrão existente, ou placebo, avaliando a sua efetividade.
São eles:
1. o Aramchol, que atua na resistência insulínica;
2. o Resmetirom, que atua no metabolismo lipídico e na inflamação;
3. o Elafibranor e o ácido obeticólico que atuam sobre a lipotoxicidade e no estresse oxidativo;
4. e o Cenicriviroc, que atua na inflamação, ativação do sistema imune, morte celular e na fibrogênese.
Estamos ansiosos pelos resultados das pesquisas com essas novas drogas. Até porque é nos ensaios clínicos que os cientistas estabelecem o perfil terapêutico, como indicações, dose, via de administração, contraindicações, efeitos colaterais, medidas de precaução e a demonstração da vantagem em adotar essa nova droga em comparação com as condutas já utilizadas. O que nos dá indicadores para calcular o risco-benefício de adotar ou não a nova terapia para cada paciente.
Para terminar, lembro que atualmente, para controlar e prevenir as complicações da esteatose associada a disfunção metabólica, como cirrose e câncer primário de fígado, geralmente usamos vitamina E e pioglitazona. Porém, dando atenção ainda mais especial para o controle da obesidade, com dieta, atividade física, medicamentos e cirurgia bariátrica; e controle da diabetes tipo 2 e a redução dos fatores de risco cardiovasculares.
Quando tiver mais novidades sobre as novas drogas, volto a comentar sobre o assunto, combinado? Um abraço, e até o próximo AI, MEU FÍGADO!
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