Em algumas regiões do nosso país, devemos também lembrar que as doenças do fígado possam estar relacionadas a infecções parasitárias, tais como esquistossomose, malária, amebíase, toxocaríase e hidatidose, além de germes oportunistas em pacientes imunodeprimidos.
Além disso, o fígado pode apresentar doenças relacionadas a fenômenos de autoimunidade (hepatite autoimune, colangite esclerosante primária, colangite primária autoimune, síndromes de superposição), doenças genéticas/metabólicas (hemocromatose – por sobrecarga de ferro, doença de Wilson – por depósito de cobre), vasculares (síndrome de Budd-Chiari, doença veno-oclusiva por ingesta de ervas ou chás, hormônios anabolizantes), assim como de tumores benignos (adenomas, cistos, hemangiomas, hiperplasia nodular focal) e/ou malignos.
Devemos chamar a atenção que o fígado pode apresentar alterações relacionadas a doenças sistêmicas, como na insuficiência cardíaca congestiva. Como resultado, está cada vez mais importante em medicina que a detecção das doenças do fígado em fases mais precoces poderá proporcionar um tratamento e correção dos fatores predisponentes, evitando-se a progressão para fases mais avançadas da doença.
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Para saber se está tudo com seu fígado, consulte um gastroenterologista com título de especialista em hepatologia pela Sociedade Brasileira de Hepatologia, ok? Um abraço!
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