Como consequência do abuso do álcool, há um aumento da pressão de uma veia chamada porta devido a fibrose, dificultando a passagem do sangue, que impacta nas veias do esôfago e do estômago e estimula a formação de varizes internas.
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Com o tempo elas podem sangrar, causando um dos principais sintomas da cirrose hepática: as hemorragias digestivas.
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Quando o fígado deixa de funcionar por causa da cirrose, as substâncias tóxicas que ele normalmente elimina se acumulam no sangue e chegam ao cérebro.
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Ali, elas podem provocar uma série de alterações neurológicas, a encefalopatia hepática, que vão de problemas com o sono até o coma, em casos mais graves.
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Como estamos falando de uma droga viciante, o tratamento precisa ser feito por uma equipe multidisciplinar, que inclua, pelo menos, um gastroenterologista com formação em hepatologia, um psiquiatra e a família, que é fundamental para o sucesso do tratamento.